terça-feira, 29 de maio de 2012

Sócios do Coxa diminuem distância para cariocas e paulistas, diz dirigente


A presença do torcedor do Coritiba no estádio Couto Pereira é a grande aposta do clube para competir em receita com os grandes clubes de São Paulo e Rio de Janeiro. O superintendente de futebol Felipe Ximenes afirma que o programa de sócio-torcedor é o grande caminho para diminuir a distância de faturamento e, assim, ter equipes competitivas.
- A única maneira de diminuir o orçamento do eixo Rio-São Paulo é o trabalho de sócio-torcedor. Demos um salto de 2.500 sócios em janeiro de 2010 para quase 31 mil sócios em 2011. Essa receita faz a gente brigar um pouco mais igual. Precisamos ainda fazer um trabalho de médio e longo prazo para um crescimento sustentável. Eu acredito que estamos em um caminho bastante interessante - disse o dirigente, convidado do "Redação SporTV"desta terça-feira.Felipe Ximenes afirmou que os associados representam, hoje, 40% de toda a receita do clube e que 80% do farturamento não depende do calendário oficial de jogos. Apesar de o ingresso mais barato para a partida contra oBotafogo, no domingo, ter custado R$ 95, o superintendente afirma que o clube continua acessível às camadas mais populares.
- A mensalidade média de um sócio-torcedor do Coritiba é de R$ 80. Se ele assistir a quatro jogos por mês, vai custar só R$ 20 por jogo. Acredito que seja um preço acessível. Nós temos também plano de R$ 9,90, que podem escolher os jogos que querem e pagar meio ingresso. Temos um projeto de levar de 300 a 400 torcedores, que não podem pagar o ingresso, para o jogo.
No entanto, para Felipe Ximenes, mesmo com a arrecadação do plano sócio-torcedor, seria impossível para o clube manter um elenco competitivo com os ingressos baratos.
Em 2011, o Coritiba ficou em 12º lugar entre os clubes que mais arrecadam no Brasil,segundo estudo da empresa de auditoria e consultoria BDO.

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