Os 321 sócios do Coritiba que estiveram na noite desta segunda-feira no Couto Pereira não precisaram nem votar. Ao som de aplausos, a maioria dos presentes no salão exatamente abaixo das sociais do estádio aprovou por aclamação a reforma no estatuto do clube, modificado pela última vez quatro anos atrás.O novo código, o primeiro que passou por assembleia geral desde 1929, começa a valer, mas, na prática, grande parte das ações só terá efeito a partir da próxima eleição para presidência, agendada para dezembro – a necessidade de vida associativa de pelo menos dois anos para estar apto a votar, e de quatro para se candidatar são duas delas.
O que muda
Voto direto
É a principal alteração no estatuto. O associado será diretamente responsável pela escolha dos integrantes dos Conselhos Deliberativo e Administrativo do clube. Ampliação do Conselhão O Conselho Deliberativo coritibano passa de 100 para 160 membros, aumentando a representatividade do quadro social. Para ser votado, porém, o sócio precisará de pelo menos quatro anos de vínculo.
Proporção
O estatuto antigo previa que somente a chapa vencedora do pleito poderia eleger os conselheiros. Pelo novo modelo, a distribuição será dividida proporcionalmente ao número de votos de que cada grupo receber.
Fim do G9
A partir de agora o poder do clube estará concentrado nas mãos de cinco pessoas (presidente e quatro vices), que formarão o novo Conselho Administrativo coxa-branca. Antes, nove pessoas tinham responsabilidade executiva sobre o clube.
Responsabilização
Dirigentes que comprometam as finanças ou gestão do clube terão de responder por qualquer prejuízo causado. Pode haver suspensão, suspensão ou exclusão para quem não cumprir a norma.
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