É o que diz Virgílio Elísio, diretor de competições da CBF, considerando o vice-campeonato do Coxa na Copa do Brasil. “Em princípio, sim. Parece lógico e justo, mas ainda não temos uma posição definitiva. Não formalizamos nada sobre isso”, diz.
O Vasco abre sua participação na Sul-Americana no dia 10 de junho, no confronto mata-mata com o Palmeiras. Atlético x Flamengo, Atlético-MG x Botafogo e Ceará x São Paulo são os outros duelos emparelhando brasileiros na primeira fase. Os quatro classificados chegam às oitavas de final, quando o evento se torna efetivamente internacional.
Para esta temporada, Marcos Malucelli, presidente do Atlético, único clube paranaense na disputa, prometeu valorizar a competição, afirmando que o objetivo é chegar pelo menos às semifinais. O discurso de Renato Gaúcho, porém, é outro. “Minha intenção é usar mesmo duas equipes [uma para a Sul-Americana e outra para o Brasileiro]”, disse ontem o técnico, preocupado com a situação do time, na zona de rebaixamento da Série A.
Ontem a Sul-Americana teve início em sua fase preliminar. Para os brasileiros, é a chance de chegar à Libertadores em apenas dez partidas, um caminho mais curto até que o da Copa do Brasil – cuja trajetória varia de dez a 12 jogos.
Em 2010, a Sul-Americana distribuiu pela primeira vez uma vaga para o principal torneio continental, acarretando uma grande polêmica: o Goiás, mesmo rebaixado no Nacional, poderia ter chegado à Libertadores, porém perdeu a final para o Independiente, da Argentina. Se tivesse vencido, tiraria da Libertadores o Grêmio, quarto colocado do Brasileiro e treinado à época por Renato Gaúcho.
Não há mudanças para este ano: se um clube do país for campeão da Sul-Americana, cai a quarta vaga na Libertadores via Brasileiro. Isso inclusive está bem claro no regulamento do Nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário